30.9.07
Quando o peixe salta
Vida corrida como nunca, só ontem à noite pude ver a elogiada montagem do Oficinão 2006 do Galpão, Quando o peixe salta. Eu me sentia em falta com o elenco, com quem trabalhei num workshop, a convite dos diretores Rodrigo Campos e Fernando Mencarelli. Dando mostras da seriedade com que o processo de criação foi conduzido, o trabalho ganhou, no ano passado, o Prêmio Usiminas/Simparc. Como não acompanho regularmente a programação teatral, só posso avaliar a pertinência da premiação pela qualidade do que vi e ouvi ontem à noite. Digo, sem favor, que foi a montagem mais impactante a que assisti nos últimos tempos, aqui em Minas: do uso magistral do espaço cênico (iniciado e desenvolvido em parte - com projeção em vídeo - na rua em que se localiza o Galpão Cine Horto), a jogar com a multiplicidade e a simultaneidade sem prejuízo da compreensão e do envolvimento do espectador, ao texto fragmentado, mas coeso, passando pela preparação corporal e vocal dos atores e pelo design sonoro confeccionado por Lucas Miranda, tudo é digno de atenção e registro em Quando o peixe salta. Quem não viu ainda tem sua última chance hoje, às 20h.
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