O rapaz de camiseta vermelha é o Chico de Paula. Meu amigo. Poeta. Músico. Performador. Artista visual. Co-curador da ZIP. Pai da Carmen e do Felipe – que chegou faz poucos dias a este mundo grande sem porteira. Chico é um homem porteira (no sentido de limiar, não no de porta, limite), para lembrar importante reflexão do mestre Muniz Sodré sobre as culturas africanas – que tanto fascinam o meu amigo batizado com nome de santo católico. Chico é um abridor de caminhos. Um que briga pelo que considera justo. Um militante da alegria, da invenção e da resistência ativa. Um sujeito raro, eis o que é o Chico de Paula. Pessoalmente, sou grato a ele, entre outras coisas, por me ajudar a compreender o “país distante e amigo” (Paulo Mendes Campos) das Minas Gerais de um ponto de vista mais aberto e generoso do que, sozinho, eu seria capaz estabelecer. Hoje o Chico faz aniversário – e, como tudo mais que se mete a fazer, faz ele muito bem. Vai ter festa, como é que não haveria de ter? No Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, às 20h. E eu vou, claro, festar com ele: de beca branca e chapéu panamá. Um monte de gente bacana também vai, conforme se lê no cartaz abaixo. A entrada é risonha e franca. Viva o Chico de Paula! Viva! Vivô!
3 comentários:
Minas Gerais tem tanta gente sensacional, Ricardo! O problema é que na maior parte do tempo fica todo mundo escondido no seu canto. Se os poetas e escritores de Minas se juntarem um pouquinho mais, vamos repetir o Grupo Corpo e o Galpão e contribuir para a cultura brasileira com força!
Esse aí sentado a direita na foto sou eu Haley Caldas...
Parabéns pelo evento e pela militância, guerreiro.
Abç.
Bom que esteve lá, Haley! Bom que está aqui. Abraço!
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