30.7.10

Um post

O nome Bressane, até onde alcanço, é sinônimo de talento: Júlio, o cineasta; Dulce, a cantora, presente nos primeiros discos de Egberto Gismonti; Ronaldo, o prosador, poeta e jornalista, de quem acabei de ler um post nada menos que foderoso sobre a, na falta de melhor definição, tesuda da foto acima. Tome aí um trecho do post bressânico: Quando Chrissie bate na porta da comuna musical Amon Düül, seu nome já é Uschi Obermaier. Ela não seria a namorada de um marinheiro que perdeu as graças do mar; seria a namorada de toda aquela banda de kraut-rock. E, confirmando que sabe trocar o liebzeit pelo zeitgeist, como toda boa garota hippie vai pro pandeiro. Sua banda viaja para um festival em Essen e faz amizade com os colegas da Kommuna 1, que então ocupa a casa do poeta Hans Magnus Enzensberger. Bem selvagem essa turma. Totalmente contra o consumismo e a burguesia. Totalmente contra o passado nazista. Totalmente a favor de disparar tortas na cara dos políticos (o que eles chamam de “assassinato por pudim“), tocar fogo em lojas de departamento (“Solte na rua a sua vontade Vietnã de pegar fogo“), além de totalmente aberta ao amor livre.”

3 comentários:

Heitor Ferraz Mello disse...

Ricardo, nunca faço comentários, mas a bunda dessa moça parece um pudim mole! Bom texto do Bressane, mas muito talento para literalmente uma bunda mole. Hans Magnus merecia um bumbum mais firme, como os poemas dele. Abraços, Heitor

Ricardo Aleixo disse...

Meu caro Heitor, aqui entre nós: o miolo não sendo mole, a mulher já tem o básico para concorrer ao título de - "na falta de melhor definição" - tesuda. ;) Abraços!

Anônimo disse...

Pra mim essa bunda está legal.