Meu livro novo, Modelos vivos, quase na porta da gráfica, trabalho, ao mesmo tempo, na confecção da performance que mostrarei em algumas cidades, durante o lançamento: Música para modelos vivos movidos a moedas. Nas conversas com o poeta (também crítico e compositor) porreta Ronald Augusto, que me ajuda a levar o trabalho a Porto Alegre, fico sabendo que um dos mais instigantes espaços não institucionais da arte brasileira, o Torreão, iniciativa dos artistas plásticos Elida Tessler e Jailton Moreira, já não funciona desde o ano passado. Numa entrevista concedida ao jornal Zero Hora, a querida Elida (ela já participou de performances minhas em Petrópolis e aqui em Belo Horizonte) corta pela raiz a possibilidade de chororô em torno da notícia: “Pode parece chavão, mas o que fica é uma abertura ao indefinido”.
31.5.10
Uma abertura ao indefinido
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arte,
Elida Tessler,
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