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8.10.11

Um presente do mestre Nei Lopes

FINA POÉTICA EM CAPA DURA

(quasipoema oito meses depois)


Fora de sacanagem!

A frase introdutora

De eu molecote

Me chega na entrega

Dos dois postais pacotes:

Um, Salgado Maranhão

O outro um Ricardo Aleixo.


Que doce

É esse salgado

Sem sombra de emaranhado.

Que absoluto nexo

É esse recado

Que liga o léxico

E o contexto se[ro]mântico

De cada um desses

Dois pacotes convites ao convescote

A mim e ao meu [con]texto?

Mineiro o emaranhado


Me disponho

Sem tentar decifrar

O que me traz essa mensagem

Postal

Contexto duplo

Gêmeo, mabaço:

Ibeji brinca

e reconduz meu passo.


Sem sacanagem:

Sábado, 25 de setembro

Assino, recebo, referendo

Dois livraços abraços

Aleixo, o salobro

Que pesca o peixe

E o mostra no anzol paterno.

E o doce Salgado

Que abole o emaranhado branco

Quase eterno

Da escrita.


Salgado

Negro olímpico!

Aleixo escrita zero máquina!

A poesia batia de novo

Em dose dupla

De leve

No meu fígado

No meu sábado.

Fina poética negra em capa dura.

Vinte e cinco de setembro

Quase Ibêji.