No perfil do jornalista Moacir Werneck de Castro (95 anos) escrito por Luiz Fernando Vianna e publicado na edição de hoje do caderno “Ilustríssima” da Folha de S. Paulo, um trecho me enterneceu: ‘“Moacir espelha a história social do país já na própria família. É neto, por parte de pai, do visconde de Arcozelo, Joaquim Teixeira de Castro, e bisneto, por parte de mãe, do barão de Pati do Alferes, Francisco Peixoto de Lacerda Werneck. Primos entre si, seus pais vivenciaram a derrocada do café. Moacir e os irmãos nunca se livraram do peso de terem antepassados que ergueram fortunas graças à escravidão. "Uma das irmãs se desfez de um brilhante porque disse que eram lágrimas de escravo", conta Nené [companheira do jornalista].’
Um comentário:
Ricardo, que peso, hein? quando eu vejo esses perfis nobiliárquicos, eu fico pensando naqueles nus, "sem ascendência invocável".
abração forte e
Cândido.
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