Serão duas sessões, às 11h e às 13h, com entrada risonha e franca. Importante chegar cedo, porque cabem apenas 40 pessoas na réplica da Casa da Ópera onde performarei. Até prova em contrário, usarei microfones com pedais de efeitos, objetos sonoros, violão e teclado midi, tendo ao fundo uma sequência de imagens em vídeo organizadas por meio de sorteio.
Sobre o meu novo livro, peço licença para transcrever um fragmento do mais que generoso prefácio escrito pelo poeta Dirceu Villa, uma das melhores cabeças poéticas deste Pais, hoje: “Percebe-se que Aleixo multiplicou seu acesso a essa linguagem, a poesia, vendo-a por todos os lados: se se percebe nele a aplicação engenhosa do meticuloso arranjo de mínimas estruturas que a poesia concreta propôs na versão mais concentrada que se conhece, no cálculo com o ‘nível atômico’ da linguagem, percebe-se também a convivência com o cancioneiro popular, não só do Brasil; a curiosidade onívora a respeito das múltiplas culturas e seus múltiplos modos de lidar com a palavra; seu variado e sempre hábil manejo sonoro, visual e intelectual, da mesma palavra; e a versatilidade com que adapta todo tipo de forma, nunca de maneira servil, mas sempre assimilando de modo pessoal a experiência formal, seja do haicai, do oriki, da canção trovadoresca, da performance dadá etc.”
O Memorial da Vale fica na Praça da Liberdade, s/n, esquina com rua Gonçalves Dias.
Em tempo: exemplares do “Modelos vivos” - finalista dos prêmios Portugal Telecom e Jabuti em 2011 - serão vendidos na ocasião ao preço promocional de R$ 25,00.
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