27.1.11

Concentração

Tempos, por aqui, de muita concentração. Para poder estruturar minhas primeiras performances deste ano que promete bastante: dia 21 de março, em Curitiba, no Museu de Arte da UFPR, a inédita A ferro e fogo, na abertura da exposição homônima do artista plástico Jorge dos Anjos; dia 25 da mesma semana, no Parque Lage, Rio de Janeiro, Música para modelos vivos movidos a moedas, para abrir a mostra Poéticas expositivas (de que participo ao lado de Lenora de Barros, Adolfo Montejo Navas, Ana Linnemann, Eduardo Coimbra e Victor Arruda), que tem curadoria assinada por Sônia Salcedo de Castillo. Nas duas ocasiões aproveito para lançar o livro Modelos vivos.

Música, música mesmo

Um homem revoltado

Como ficou o processo de doação das obras para o governo da Bahia?
Não só as obras, mas todos os meus bens eu ofereci à Bahia. Não tenho herdeiros nem parentes. Se eu não faço isso, vai ser uma coisa pega-pega, que já houve uma vez, quando a empregada colocou veneno no meu copo. Fiquei no Hospital Albert Einstein aqui em São Paulo. Lá me roubaram e levaram muitas vezes com o meu carro, que estava parado por dentro.

26.1.11

Um grande achado

O dia, a semana, o mês, o ano, a década, o século, tudo fica muito melhor quando se pode ter acesso a um filme como o extraordinário The Anna Akhmatova File, que o poeta Ricardo Domeneck descobriu no youtube e postou para nosso deleite na “franquia eletrônica” da revista Modo de usar & Co. Um trecho do texto escrito por Domeneck para apresentar o filme: “Recentemente disponibilizado na Rede, The Anna Akhmatova File (1989) é um filme de Semion Aranovich (1934 - 1995) sobre a vida, obra e conturbadíssimo contexto histórico da poeta russo-ucraniana, autora de Anno Domini MCMXXI e Requiem. O filme traz fotos e raras cenas da própria poeta, de seu primeiro marido, o também poeta Nikolai Gumiliov (fuzilado em 1921 sob acusação de ser um contra-revolucionário), seus grandes amigos e poetas Alexander Blok (1880 - 1921) e Ossip Mandelshtam (1891 - 1938), discute sua relação e admiração por Boris Pasternak (1890 - 1960), Marina Tsvetáieva (1892 - 1941) e Alexander Soljenítsin (1918 – 2008)), com leituras de seus poemas e diários, justapostos de forma perturbadora a cenas de discursos (e até mesmo descontração) de Joseph Stálin (1878 - 1953) e Nikita Khrushchev (1894 - 1971).”

2.1.11

Boas palavras da presidentA

"Temos avançado na pesquisa e na tecnologia, mas precisamos avançar muito mais. Meu governo apoiará fortemente o desenvolvimento científico e tecnológico para o domínio do conhecimento e a inovação como instrumento da produtividade.

Mas o caminho para uma nação desenvolvida não está somente no campo econômico. Ele pressupõe o avanço social e a valorização da diversidade cultural. A cultura é a alma de um povo, essência de sua identidade.

Vamos investir em cultura, ampliando a produção e o consumo em todas as regiões de nossos bens culturais e expandindo a exportação da nossa música, cinema e literatura, signos vivos de nossa presença no mundo.

Em suma: temos que combater a miséria, que é a forma mais trágica de atraso, e, ao mesmo tempo, avançar investindo fortemente nas áreas mais sofisticadas da invenção tecnológica, da criação intelectual e da produção artística e cultural."